Especial por Claudio Galleti. Fotos de André Renato
Ao comemorar os 52 anos de fundação da Imobiliária Santa Catarina, no dia 11 de agosto, a Família Lamim apresentou para convidados, clientes, parceiros, fornecedores o novo espaço dedicado para o Departamento de Vendas. O ambiente exclusivo oferece comodidade e estrutura para receber os investidores e os proprietários dos imóveis oferecidos ao mercado.
Fundada em 14 de agosto de 1970, a Santa Catarina é a mais antiga imobiliária em atividade em Maringá. Também, é uma das mais conceituadas empresas do gênero, com uma carteira de imóveis sólida e extensa. Mantém, ainda, parceria com as principais construtoras e loteadoras, que atuam no noroeste do Paraná.
Para o casal Adolfo e Eni Terezinha, a Imobiliária representa a concretização de um sonho. Ele ingressou na sociedade logo após a fundação. Ela, em 1973, foi a primeira mulher, na região de Maringá, a se credenciar como corretora de imóveis junto ao Conselho Regional da categoria, o Creci-PR. Em 1976, eles assumiram o comando da empresa, ao comprar as cotas dos outros sócios.
Hoje, o filho do casal Reginaldo é quem está à frente dos negócios. “Temos clientes que estão conosco desde os primeiros anos da imobiliária”, destaca. Sobre as novas instalações, ele ressalta que uma das vantagens competitivas da Santa Catarina é estar em sintonia com o mercado para prestar o melhor atendimento possível e oferecer o imóvel ideal para as necessidades dos investidores. Afinal, o slogan da empresa é “Garantir o melhor negócio para o seu investimento”.
Pioneirismo feminino
Com o registro número 2.197, Eni Terezinha Lamim (foto), foi a primeira mulher, na região de Maringá, a se credenciar como corretora de imóveis, junto ao Conselho Regional da categoria, o Creci-PR. Ela ingressou na profissão em 1973. Três anos depois, exibia, orgulhosa, a conquista.
Na época, o universo era dominado pelos homens. Para atuar no mercado imobiliário, ela sofreu preconceito e enfrentou uma série de desafios para ser reconhecida profissionalmente. “A discriminação só foi um pouco amenizada, porque ela trabalhava com o meu pai”, recorda o filho Reginaldo Lamim, que sucedeu o casal Adolfo e Eni no comando dos negócios da família.
Eni se considera uma desbravadora. Uma pioneira que abriu as portas da atividade para outras mulheres. “Muitas mulheres seguiram o caminho dela. Hoje, há várias profissionais de destaque. Inclusive, muitas no comando de empresas do ramo”, frisa Reginaldo.